Caro leitor,
O objetivo deste blog é falar um pouco sobre Psicologia, sendo a temática principal o processo de aprendizagem e as teorias elaboradas a respeito. Em primeiro lugar, cabe esclarecer que o próprio conceito de aprendizagem não é bem definido entre os teóricos e pesquisadores. No caso das teorias do condicionamento, as condições ambientais/externas são forças propulsoras da aprendizagem, afirmando-se que esta ocorre por associação entre um estímulo e uma resposta e a prática/repetição possibilita a memorização do comportamento.
Todos os organismos nascem, em maior ou menor grau, preparados para se relacionar com o mundo que os cerca, ou seja, nascem com um repertório comportamental inato. Aos comportamentos inatos dos organismos, damos o nome de reflexos incondicionados, que são de grande importância para a sobrevivência das espécies.
Em psicologia, definimos um reflexo como uma relação entre um estímulo e uma resposta, referindo-se o estímulo a aspectos (mudanças) do ambiente e a resposta a alterações produzidas no organismo. O comportamento respondente é a relação entre um estímulo e uma reposta na qual o estímulo elicia a resposta (S → R), enquanto o operante é o comportamento que produz alterações no ambiente (conseqüências) e é afetado por elas (R → C).
O primeiro tipo de condicionamento, denominado Condicionamento Clássico, foi desenvolvido pelo fisiologista russo Ivan Pavlov. É uma forma de aprendizagem em que um estímulo previamente neutro passa, após o emparelhamento com um estímulo incondicionado, a eliciar uma resposta reflexa. O outro tipo é o Condicionamento Operante, desenvolvido pelo psicólogo norte-americano Burrhus F. Skinner, no qual todo comportamento é influenciado pelas modificações que provoca no ambiente.
Agora que já foi feito um esclarecimento geral, podemos passar aos outros posts para aprofundar nosso estudo da Aprendizagem, esse campo vasto e interessante do conhecimento que merece atenção especial dos estudiosos das diversas áreas, entre as quais a Psicologia. Vamos em frente, então!
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